Africa Basquetebol

17 agosto 2008

ANGOLA : Ginguba e seus pupilos…de candeia às avessas

Do leque de modalidades com que Angola se faz representar – sem desprimor para as restantes – é no basquetebol onde residiam as esperanças dos angolanos protagonizarem exibições positivas, vitoriosas, como, de resto, havia sido prometido pelo presidente do Comité Olímpico Angolano, Gustavo Conceição, que apontava, no mínimo, o décimo lugar, para superar o décimo posto obtido em Atenas (Grécia ), em 2004.Ontem a selecção de basquetebol, treinada por Alberto Carvalho “ Ginguba” no torneio dos Jogos Olímpicos de Pequim, voltou a defrontar uma selecção forte, a toda-poderosa selecção da Grécia, nada mais nada menos do que a vice-campeã do mundo, apresta-se a averbar outra derrota. Foi mais uma partida em que, mais uma vez, a decepção voltou a estar entre os angolanos que, ao longo da semana, ficaram decepcionados com a actuação do conjunto. Perdeu por 102- 61, quando já havia perdido estrondosamente com a Alemanha ( 86-65) , equipa a que havia batido o pé no Mundial do Japão; com os Estados Unidos ( 97-76), em que os jogadores da terra do Tio San não chegaram à chapa cem, e frente à China, campeã asiática, por 85-68, no qual o gigante Yao Ming fez uma exibição de grande qualidade. Conforme demos boa conta ao longo das nossas edições da semana, alguns comentaritas e analistas do nosso basquetebol voltaram a apreciar o que está mal e o que está bem no conjunto treinador por Ginguba. Mesmo os adeptos, os amantes entendidos na matéria debitaram apreciações. Dissemos, por exemplo, que “experts” como Pires Ferreira, ex-presidente de direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Manuel Sousa “Necas”, antigo jogador da Selecção Nacional, treinador de básquete, hoje director técnico do Interclube, e António da Luz, comentarista desportivo para a modalidade, elogiaram a postura da equipa frente ao conjunto dos Estados Unidos, já que Angola esteve melhor em relação ao primeiro jogo com a Alemanha. Mas Necas defendeu que temos de melhorar defensivamente porque não há um equilíbrio entre o lançamento de campo e a recuperação defensiva, pois, se corrigirmos podemos continuar a equilibrar a próxima partida, contra a Espanha.