Africa Basquetebol

02 abril 2007

ANGOLA : Militares e polícias voltam a medir forças

Por Anaximandro Magalhães


Interclube e 1º de Agosto disputam hoje às 18h00, no pavilhão anexo número dois da Cidadela, o segundo e último jogo referente a XVII edição da Taça de Angola em basquetebol sénior feminino.
Em desvantagem na eliminatória, já que perdeu no primeiro de dois jogos por uma margem de oito pontos de diferença, o Interclube, menos capaz tecnicamente, tentará na partida de hoje, contrariar ao máximo o favoritismo do 1º de Agosto, cuja pretensão é revalidar o troféu em sua posse, uma vez ter perdido para o adversário desta noite, o Campeonato Nacional e a Supertaça.
Com jogadoras mais experientes e melhor dotadas tecnicamente, o 1º de Agosto, a par da vantagem que o marcador lhe confere, oito pontos de vantagem, reúne maiores condições para voltar a vencer.
Apesar da vontade de vencer, a equipa da Polícia acaba por ser suplantada nas suas aspirações, pela pouca experiência das jogadoras do seu plantel, cuja força de vontade só não basta para ganharem-se jogos.
À semelhança do que aconteceu na primeira partida, o Interclube optará certamente por pautar o seu jogo de maneira expectante, ou seja, aproveitar os erros do seu opositor para tirar proveito nas acções ofensivas e quiçá chamar a si a vitória.
Embora seja difícil, a missão das pupilas de Apolinário Paquete não augura-se fácil, uma vez que o técnico das azuis e branco já reconheceu em entrevista concedida ao Jornal de Angola, que o 1º de Agosto é favorito não descartando a possibilidade de uma surpresa.
“Embora seja favorito, o 1º de Agosto terá de se empenhar bastante para ganhar o jogo, porque não vamos para o campo para facilitá-las. Estamos na final e, assim sendo, também temos as nossas ambições. E estas, naturalmente, passam pela vitória. É bem verdade, e volto a dizê-lo, que o 1º de Agosto é favorito. Mas nós Inter, temos uma palavra a dizer”, disse Paquete.
Apesar do 1º de Agosto ser o apaniguado, o desafio entre os dois colossos do básquete feminino, assumidamente crónicos candidatos à conquista de títulos, é de desfecho imprevisível a julgar pela qualidade técnica dos seus intervenientes.