Africa Basquetebol

30 abril 2006

ANGOLA: Técnicos angolanos nos EUA satisfeitos com curso

Três meses depois do início do curso de formação de treinadores angolanos, que decorre em Houston (Estados Unidos da América), os técnicos manifestaram-se satisfeitos com os métodos e ensinamentos leccionados, por especialistas norte-americanos.

Em declarações à imprensa angolana, Carlos Dinis considerou que tem sido muito positivo o curso, pois "serve para requalificação de conhecimentos", acrescentando que depois desse período formativo o país ganhará mais quadros para a expansão e desenvolvimento do basquetebol.

Apesar de estar longe dos seus atletas, o técnico do Atlético Sport Aviação (ASA) mostrou-se feliz com a passagem da equipa aviadora à outra fase no campeonato nacional de basquetebol sénior masculino e prometeu "boas novidades" quando regressar ao país.

"Espero que continuem com a mesma garra e dentro de quatro meses estarei de volta e poderão contar comigo", concluiu, enquanto o seu colega José Pontes, treinador adjunto dos octocampeões africanos e que faz parte dos técnicos seleccionados para esta missão, realçou o facto de poder contribuir na massificação da "bola ao cesto" no país, sempre que a federação quiser.

De acordo com este treinador, matérias não faltarão para aplicar no basquetebol angolano, após o curso intensivo de oito meses que estão a ser submetidos, sob orientação de Vince Smith, e disse esperar pelo apoio de outras instituições para elevar a modalidade a outros patamares.

Segundo José Pontes, que louvou a iniciativa da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) tal como os demais técnicos e o patrocínio da petrolífera nacional Sonangol, o facto de estar ligado à modalidade na província de Benguela não o impede de colaborar para a extensão deste desporto ao nível do país.

Enquanto isso, o treinador e responsável para o desenvolvimento do basquetebol do Inter do Kwanza Sul, Elvino Dias, só por estar a beneficiar de uma acção formativa num dos maiores países de divulgação da bola ao cesto no mundo constitui uma mais-valia.

Ressaltou que o futuro do basquetebol depende também do contributo dos treinadores, pelo que deixou uma mensagem de esperança aos seus alunos: "Depois do curso, vou onde a FAB achar que posso dar minha contribuição".

"É um investimento da federação e eu faço parte agora desse projecto de formação. Só ganha o país e a modalidade", disse, considerando que a adaptação tem sido positiva.

Além de Carlos Dinis (ASA), José Pontes (seleccionador-adjunto sénior masculino) e Elvino Dias (responsável do núcleo de desenvolvimento do Inter Kwanza Sul), integra ainda o curso intensivo da FAB o treinador da selecção sénior feminina, Aníbal Moreira.